Feijão é a comida mais democrática da mesa brasileira. E assim deve ser o amor.
Existem infinitas formas de amor, de amar e de ser amado,
cada qual com sua importância. A insensata tentativa de padronizar e rotular o
amor é na verdade uma tentativa de ditar controle sobre aquilo que é
incontrolável.
Me responde como é possível sentir amor controlando-se?
Como alguém pode dizer para o outro aquilo que não pertence
a ele? Como dizer o que é certo ou errado se tu não sabes o que a pessoa está
sentindo? Cada um ama da sua maneira. O amor é grande demais para ser tratado
de forma tão pequena.
Essa intolerância a diversidade do amor, retrata de forma
clara a deficiência de quem atribui ao outro, um padrão próprio de ser no
mundo. Como se todos tivessem a mesma cabeça, a mesma história de vida e os
mesmos problemas.
Me reponde, o que é o amor para ti?
Com certeza tu responderás de acordo com sua experiência,
com sua vivência afetiva ou de acordo com aquilo que tu acreditas que seja o
amor. Pode ser uma resposta totalmente diferente da pessoa que esteja ao seu
lado neste momento que você lê este texto.
Mas essa é a SUA forma de pensar, não é? Então, você
gostaria que essa pessoa tentasse te convencer do contrário, pedindo para você
deixar de amar quem tu amas ou desconstruir tudo aquilo que tu acreditas?
O amor é tolerância, respeito, companheirismo e um monte de
outras coisas positivas das quais se eu fosse escrever, hoje não terminaria
esse post. Por isso, cabe cada um pensar como sente o amor consigo mesmo e
principalmente entender o significado do respeito ao outro, pois é forma do
outro sentir amor e não sua.
Amor não se compra em uma prateleira de supermercado, amor
não tem etiqueta de preço ou manual do proprietário, apenas se sente! E senti-lo
hoje em dia está cada vez mais raro. Por isso ame como for, mas ame. E espalhe
amor no meio do caminho.