Livre arbítrio
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Tudo tem seu tempo
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Não existe possibilidade de mudar o poder de escolha do outro
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Cada um tem o seu tempo e faz dele o que bem entende.
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Cada ser humano do mundo carrega a sua bagagem e seu relógio: expectativas, carmas, anseios, paradigmas, blá blá blá... De todos estes, me chama a atenção o primeiro item.
A expectativa é uma coisa tão particular. Fruto de vontades tão individuais e que a gente teima em cometer um erro gravíssimo: Depositar sobre os ombros alheios desejos que são muito pessoais. E assim esperamos sempre que os outros tenham a mesma atitude que a gente teria naquela determinada situação. Daí começam as animosidades e as cobranças que na maioria das vezes o outro simplesmente não está preparado para corresponder de bate pronto.
Na vida um vem por um caminho, o outro vem por um diferente. Os dois podem ter chegado na mesma bifurcação, numa mesma volta do relógio, mas se um veio por um atalho com vista para o mar e o outro por uma longa estrada no deserto, isso muda completamente a forma como ambas as partes decidem continuar a trilha.
Cada pessoa tem seu próprio tempo de cura, cada um sabe quando é tempo de dar mais um passo adiante ou quando é tempo de parar e esperar a hora mais agradável para proceder com o percurso.
O grande problema de tudo isso é que compreender o tempo do outro e ter paciência suficiente para esperar aquela hora preciosa em que os dois pisarão com o mesmo pé, com a mesma força, na areia da mesma praia, requer um grande esforço.
Mas enfim... ou a gente aceita, senta do lado da porta e espera o outro entrar, feliz e satisfeito com isso. Ou a gente aceita, senta do lado da porta e deixa o outro sair, igualmente feliz e satisfeito com isso. Simples assim!
Paciência para que os tiquetaques da vida sejam agradavelmente os mesmos.
Melhor do que ter sonhos com alguém, é perceber que esse alguém tem os mesmos sonhos com você.
Ah... e porque assim é! Não por meras conveniências.
2 comentários:
A mais pura verdade!
Demais boitinho
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